terça-feira, 29 de setembro de 2015

Para os meninos

Quem cresceu na década de oitenta certamente se lembra de brincar com bonecas de papel (paper dolls), sobrepondo-lhes roupas e conjugando-as com acessórios. Volvidos trinta anos, o post de hoje marca o meu regresso a essa brincadeira de criança!
Na sequência de um post recente, recebi vários pedidos para publicar mais vezes sobre roupa de criança, principalmente de menino. Foi a desculpa ideal para voltar a brincar com paper dolls, mas na versão “boneco” (em vez de boneca). Hoje proponho uma conjugação de peças em tons de azul e branco que era bem capaz de vestir ao Simão. "Clássico" dirão, mas o padrão da camisa às bolinhas, o modelo da camisola e os ténis não deixam que este clássico se torne monótono.

FONTES: Boneco - Oliver + S Camisa - Dot Baby  Camisola - Piupiuchick Calças - Zara Ténis - Pisamonas




segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O que cabe em dois dias?

Condensar em dois dias aquilo que gostávamos de poder fazer durante os restantes dias da semana é um exercício que fazemos constantemente. No final deste exercício analisámos os resultados e percebemos que aqueles dois dias deram para passeios, cozinhados, aventura e muito mimo.


quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Vestir um menino pode ser divertido

Tal como muitas outras mães de meninos, vivo com aquela ideia permanente de que a oferta para eles é muito mais limitada. As peças-base parecem ser sempre iguais, raramente se inova nas cores... (Posso secretamente afirmar que quando vejo peças demasiado inovadoras, eu própria torço o nariz!)
Então, mesmo que o tema central deste blog não seja exactamente moda infantil, decidi deixar aqui algumas das minhas preferências para a estação que agora começa.
Há várias marcas portuguesas que desenvolvem um trabalho excepcional, sobre as quais escreverei em breve. No entanto, por hoje, ficam aqui três marcas espanholas que sigo desde que sou mãe de um menino e que me valem constantemente como inspiração.

Nicoli
Nicoli
Nicoli

Nanos
Nanos
Nanos
Mi Pequeño Lucas




quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Há ideias que esperam e outras que não

Normalmente o meu processo criativo começa quando fecho os olhos e me preparo para adormecer. É quase sempre nesses momentos em que não estou cá nem lá que me surgem as melhores ideias. A maior parte das vezes não as consigo pôr em prática na manhã seguinte, porque há muito para fazer ao longo do dia, mas elas ficam ali à espera da sua vez. Algumas aguardam pacientemente, outras borbulham de ansiedade, foi o caso desta.















Contacto: carminhoesimao@gmail.com

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Barquinhos de papel



Podia deixar a long sleeve tal como a comprei, mas apeteceu-me transformá-la, ainda que fosse só um bocadinho. Bastou aplicar-lhe um bolso com um padrão repleto de barquinhos de papel.

Nestas manhãs em que o Sol, à semelhança de quase todos nós, tem acordado de mau humor, uma manga comprida sabe mesmo bem!
(Contacto: carminhoesimao@gmail.com)

 
 



quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Picnic no bolo


Como quase todas as meninas, a Carminho adora brincar aos chazinhos e o bolo que pensei e concretizei para o aniversário dela, que já aconteceu há algum tempo, foi ao encontro dessa brincadeira de que tanto gosta.

Olhando para a menina que partilha chá e bolos com o urso numa toalha de picnic, vejo a Carminho com o seu laçarote na cabeça. Consigo até imaginar os diálogos que ela inventaria.
(Contacto: carminhoesimao@gmail.com)

A receita do bolo é baseada nesta, no entanto dupliquei as quantidades e fiz o bolo com cinco camadas
 

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Viajar obriga-nos a sair da concha



Viajar obriga-nos a sair da concha em que vivemos todos os dias. Conhecemos-lhe todos os cantos, a cor e o cheiro. Sentimo-nos confortáveis dentro dela, mas por vezes tentamos espreguiçar-nos e não temos espaço para esticar bem os braços. Quando essa concha abre, todo um mundo novo surge à nossa volta.
Embora o entusiasmo que normalmente antecede o planeamento de cada viagem estivesse um pouco apagado desta vez, ao longo dos dias em que estive pela Polónia tentei lembrar-me sempre de alguns dos meus versos preferidos:

(…)
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás…
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
(…)
(“O Guardador de Rebanhos”. In Poemas de Alberto Caeiro. Fernando Pessoa)

Calcorreámos a Polónia e percebemos que por aqueles lados, as marcas deixadas pelo Bloco de Leste convivem de forma harmoniosa com uma sociedade muito ocidentalizada, claramente europeia. Também percebemos que a religiosidade, sempre presente, dá uma certa personalidade àquele país entalado entre várias religiões, que as baixas temperaturas que se sentem no Inverno ditam uma certa forma de comer, que além de um país, a Polónia é uma ponte de passagem para outro mundo, tal é a diversidade de matrículas que se cruzam com a nossa. Percebemos acima de tudo que aquele é um povo de força e coragem, que teve uma enorme capacidade de renascer das cinzas e de se reconstruir.

Depois Berlim, uma cidade que não conhecia e à qual é urgente voltar. A diversidade de culturas, a omnipresença de tantos movimentos artísticos e a calma com que se vive naquela cidade despertaram-me sensações que não conhecia. Quero conhecer mais, muito mais!