Quero guardar a imagem de Taormina como um dos sítios mais bonitos onde já estive. A cidade que não se via ao longe, que parecia quase inacessível, é espantosa e cosmopolita, como há poucas na ilha. As casas pintadas em vários tons de ocre, laranja e rosa estavam quase todas floridas. Ao longe, sempre vigilante, avistava-se o vulcão, e perto, bem perto, o mar de um azul tão intenso, como eu nunca tinha visto.
Um passeio pelas ruelas e escadinhas levou-nos ao teleférico, que por sua vez nos levaria até ao mar. Embora as praias da Isola Bella sejam de seixos, a recompensa que se tem ao chegar à água é inigualável. Quente e transparente como o cristal, peixes coloridos por todo o lado, ficaria ali de molho para sempre!
Ainda houve tempo para subir ao Etna, o único vulcão em actividade da Europa. A paisagem é negra e imponente, está em constante mutação.
O Parque Arqueológico Neapolis estava bem perto de nós, em Siracusa, por isso mesmo ficou para último. Na versão do pequeno turista que eu levava pela mão, os anfiteatros gregos e romanos serviam para fazer festas de Natal e de final de ano. Eram festas fantásticas, até tinham leões e elefantes! Não o corrigimos, a imaginação serve para isso mesmo.
Chegou finalmente o dia em que a tão desejada viagem de regresso foi marcada. Em menos de nada, os brinquedos de casa voltaram a ser desarrumados e a escola recomeçou.
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