De férias tudo sabe muito melhor. Agarramos qualquer raio de Sol por muito breve que seja, saboreamos vagarosamente a comida ainda que não seja um majar, respiramos cada mililitro de oxigénio como se fosse raro, olhamos a paisagem “... com o pasmo essencial, que tem uma criança se, ao nascer, reparasse que nascera deveras...” (Alberto Caeiro - "O Guardador de Rebanhos").
Nós, que vivemos em Portugal, somos uns afortunados por não precisarmos dormir longe de casa para nos sentirmos de férias. Há sempre um recanto perto de nós que nos transporta para essa tal dimensão fantástica e luminosa.
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